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Uma vida com proposito0s chamada

Aproveitando este livro ao máximo Esta obra é mais do que um livro; trata-se de um guia para uma jornada espiritual de 40 dias, q...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Dia 21 - Protegendo sua igreja


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Dia 21
Protegendo sua igreja

Vocês foram unidos na paz por meio do Espírito. Portanto
façam todo o esforço para continuar dessa maneira.
Efésios 4.3; NCV
Acima de tudo, deixem que o amor dirija a vida de vocês,
porque assim toda a igreja permanecerá unida em perfeita
harmonia.
Colossenses 3.14; RV
É sua função proteger a unidade de sua igreja.
A unidade da igreja é tão importante que o Novo
Testamento dá mais importância a isso do que ao céu ou
ao inferno. Deus deseja profundamente que
experimentemos unidade e harmonia uns com os outros.
A unidade é a alma da comunhão. Destrua-a, e
estará rasgando o coração do corpo de Cristo. É a
essência, o âmago de como Deus pretende que
experimentemos a vida conjunta na igreja. Nosso modelo
supremo de unidade é a Trindade. O Pai, o Filho e o
Espírito Santo são totalmente unidos em um. O próprio
Deus é o maior de todos os exemplos de amor sacrificial,
altruísmo e harmonia perfeita.
Assim como qualquer pai, nosso Pai celestial tem
prazer em ver os filhos em harmonia uns com os outros.
Em seus últimos momentos, antes de ser preso, Jesus
orou apaixonadamente pela nossa unidade.1 Era nossa
união que estava em primeiro lugar em sua mente
naquelas horas agonizantes. Isso mostra a importância
do assunto. Nada na terra é mais valioso para Deus que
sua igreja. Ele pagou o mais alto preço por ela e a quer
protegida, especialmente dos danos devastadores
causados pelas divisões, conflitos e discordâncias. Se
você é parte da família de Deus, é sua responsabilidade
preservar a unidade no local em que você congrega. Você
foi encarregado por Jesus de fazer todo o possível para
preservar a unidade, proteger a comunhão e promover a
harmonia na sua igreja e entre todos os crentes. A Bíblia
diz: Façam todo o esforço para conservar a unidade do
Espírito pelo vínculo da paz.2 Como podemos fazer isso?
A Bíblia nos dá orientações práticas.
Concentre-se no que temos em comum, não em
nossas diferenças. Paulo nos diz: Portanto, concentremonos
nas coisas que contribuem para a harmonia e no
crescimento de nossa comunhão conjunta? Como crentes,
partilhamos um Senhor, um corpo, um propósito, um
Pai, um Espírito, uma esperança, uma fé, um batismo e
um amor.4 Partilhamos a mesma salvação, a mesma
vida e o mesmo futuro — fatores muito mais
importantes do que as diferenças que poderíamos
enumerar. É nesses temas, e não em nossas diferenças
pessoais, que devemos nos concentrar.
Devemos nos lembrar que foi Deus que escolheu
nos dar diferentes personalidades, formações, raças e
preferências; logo, deveríamos apreciar essas diferenças,
e não simplesmente tolerá-las. Deus quer unidade, não
uniformidade. Mas, para o bem da unidade, não
devemos deixar que nossas diferenças nos dividam
jamais. Precisamos nos manter concentrados no que
mais importa — aprender a amar uns aos outros como
Cristo nos amou e cumprir os cinco propósitos de Deus
para cada um de nós e sua igreja.
O conflito é normalmente sinal de que o foco foi
desviado para assuntos menos importantes; coisas que
a Bíblia chama de assuntos controvertidos.5 Quando nos
concentramos em personalidades, preferências,
interpretações, estilos ou métodos, a divisão sempre
acontece. Mas, se nos concentramos em amar uns aos
outros e em cumprir os propósitos de Deus, chegamos à
harmonia. Paulo implorou por isso: Irmãos, em nome de
nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que
concordem uns com os outros no que falam, para que não
haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos
num só pensamento e num só parecer6
Seja realista em suas expectativas. Uma vez que
você tenha descoberto como Deus quer que seja a
verdadeira comunhão, é fácil ficar desanimado pela
disparidade entre o ideal e o real em sua igreja. Você
deve amar apaixonadamente a igreja, a despeito de suas
imperfeições. Ansiar pelo ideal enquanto critica o real é
sinal de imaturidade. Em contrapartida, conformar-se
com o real sem lutar pelo ideal é passividade.
Maturidade é conviver com essa tensão.
Outros crentes irão decepcioná-lo e desiludi-lo, mas
isso não é desculpa para deixar de congregar com eles.
Eles são a sua família, mesmo quando não agem desse
jeito, e você não pode simplesmente abandoná-los. Em
vez disso, Deus nos disse: Sejam pacientes uns com os
outros, fazendo concessões às faltas dos outros por causa
do amor que há em vocês.7
As pessoas ficam desiludidas com a igreja por
muitas razões compreensíveis. A lista poderia ser
bastante longa: conflitos, mágoas, hipocrisia,
negligência, mesquinharias, legalismo e outros pecados.
Em vez de ficarmos abalados e surpresos, devemos
lembrar que a igreja é feita de pecadores de verdade,
inclusive nós mesmos. Por sermos pecadores, magoamos
uns aos outros, às vezes intencionalmente e às vezes
sem querer. Mas, em vez de deixarmos a igreja, precisamos
ficar e solucionar o que for de alguma forma
possível. A reconciliação, não a evasão, é a estrada para
um caráter mais forte e para uma comunhão mais
profunda.
Divorciar-se da igreja ao primeiro sinal de decepção
ou desilusão indica imaturidade. Deus tem coisas que
quer ensinar a você e aos outros também. Além do mais,
não há nenhuma igreja perfeita para onde escapar. Toda
igreja tem seu próprio conjunto de fraquezas e
problemas, e você logo ficará novamente desapontado.
Groucho Marx era famoso por dizer que não
gostaria de pertencer a um clube que o aceitasse como
sócio. Se uma igreja deve ser perfeita para satisfazê-lo,
essa mesma perfeição irá excluí-lo dentre seus
membros, porque você não é perfeito!
Dietrich Bonhoeffer, ministro alemão que foi
martirizado por resistir aos nazistas, escreveu o clássico
livro sobre comunhão: Life together [A vida em conjunto].
Nele, ele dá a entender que a desilusão com a igreja local
é algo bom, porque destrói nossas falsas expectativas de
perfeição. Quanto mais rápido renunciarmos à ilusão de
que uma igreja deve ser perfeita para que a amemos,
mais rápido deixaremos de fingir e admitiremos que
somos todos imperfeitos e precisamos de graça. Esse é o
início da verdadeira comunidade.
Toda igreja deveria afixar uma placa: “Pessoas
perfeitas não precisam entrar. Este é um lugar somente
para os que admitem ser pecadores, precisam de graça e
querem crescer”.
Bonhoeffer disse: “Aquele que ama seu sonho de
uma comunidade mais do que a comunidade cristã em
si torna-se um destruidor desta [...] Se não dermos
graças diariamente pela congregação cristã onde fomos
colocados, mesmo quando não há nenhuma grande experiência,
nenhuma riqueza a ser descoberta, mas
apenas muita fraqueza, pouca fé e dificuldades, e se, ao
contrário, continuamos nos queixando de que tudo é
reles e insignificante, então impedimos que Deus
permita à nossa congregação crescer”.8
Prefira incentivar a criticar. É sempre mais fácil
ficar de lado e atirar pedras naqueles que estão servindo
do que se envolver e contribuir. Deus nos adverte
repetidamente que não critiquemos, comparemos ou
julguemos uns aos outros.9 Quando você critica o que
outro crente está fazendo na fé e com sincera convicção,
está interferindo nos assuntos de Deus: Que direito você
tem de criticar o servo de alguém? Somente Deus pode
decidir se ele está fazendo o que é certo.10
Paulo acrescenta que não devemos julgar ou
desprezar crentes com convicções distintas das nossas:
Por que, então, você critica as ações de seu irmão? Por que
tenta fazer com que ele pareça pequeno? Todos seremos
julgados um dia, não com base nos padrões uns dos
outros nem mesmo por nossos próprios padrões, mas pelo
julgamento de Deus.11
Sempre que eu julgo outro crente, quatro coisas
acontecem instantaneamente: perco minha comunhão
com Deus, exponho meu próprio orgulho e insegurança,
coloco-me em uma situação pela qual serei julgado por
Deus e prejudico a comunhão da igreja. Um espírito
crítico é um vício dispendioso.
A Bíblia chama Satanás de acusador dos nossos
irmãos.12 Culpar e criticar os membros da família de
Deus queixando-se deles é trabalho do Diabo. No
momento em que fazemos o mesmo, estamos sendo
ludibriados para fazer o trabalho de Satanás. Lembre-se,
os outros cristãos, não importa quanto você discorde
deles, não são o verdadeiro inimigo. Todo tempo que
desperdiçamos comparando ou criticando outros crentes
é um tempo que deveríamos ter usado na edificação da
unidade da congregação. A Bíblia diz: Estejamos unidos
no emprego de toda a nossa energia para nos harmonizarmos
uns com os outros, ajudando os outros com palavras
encorajadoras, não os colocando para baixo por lhes
apontar as faltas.13
Recuse dar ouvidos a fofocas. Fofocar é transmitir
informações quando você nem é parte do problema nem
parte da solução. Você sabe que espalhar fofocas é
errado, e não deve nem ouvi-las se quiser proteger sua
igreja. Ouvir uma fofoca é como receptar mercadoria
roubada; isso o faz igualmente culpado pelo crime.
Quando alguém começar a fofocar em seu ouvido,
tenha a coragem de dizer: “Por favor, pare. Não preciso
saber disso. Você já falou diretamente com a pessoa?”.
Pessoas que fofocam para você também irão fofocar
sobre você. Tais pessoas não são confiáveis. Se você dá
ouvidos a fofocas, Deus diz que você é um criador de
casos.14 Criadores de caso ouvem criadores de caso.15
Esses são os que dividem igrejas, pensando apenas em si
mesmos.16
É triste que, no rebanho de Deus, as maiores
feridas venham das outras ovelhas, e não de lobos.
Paulo alertou sobre os cristãos canibais, que devoram
uns aos outros e destroem a comunhão.17 A Bíblia diz que
esse tipo de encrenqueiro deveria ser evitado: A
difamação revela segredos. Portanto, fique longe de quem
é falador.18 A forma mais rápida de pôr fim a um
conflito, seja em uma igreja, seja em um grupo pequeno,
é carinhosamente enfrentar os que estão fofocando e
insistir em que parem. Salomão destacou que: Uma
fogueira se apaga quando acaba a lenha; da mesma
maneira, as brigas acabam quando o brigão e implicante é
separado do grupo.19
Pratique os métodos de Deus para a solução de
conflitos. Além dos princípios mencionados no capítulo
anterior, Jesus deu à igreja um processo simples
dividido em três etapas: Se o seu irmão pecar contra você,
vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você
ganhou seu irmão. Mas, se ele não o ouvir, leve consigo
mais um ou dois outros, de modo que qualquer acusação
seja confirmada pelo depoimento de duas ou três
testemunhas. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja.20
Em meio a um conflito, temos a tentação de nos queixar
a terceiros, em vez de corajosamente falar a verdade de
maneira amorosa à pessoa com quem estamos
aborrecidos. Isso só torna o assunto mais grave. Em vez
disso, você deve ir diretamente à pessoa envolvida.
O confronto em particular é sempre o primeiro
passo, e você deve tomá-lo o mais rapidamente possível.
Se você não for capaz de resolver as coisas somente
entre os dois, o próximo passo é levar uma ou duas
testemunhas para ajudarem a confirmar o problema e
reconciliar o relacionamento. E o que fazer se a pessoa
ainda persistir teimosamente? Jesus ordena que se leve
o assunto à igreja. E, se a pessoa ainda assim se recusar
a escutar, você deve tratá-la como a um incrédulo.21
Apóie o seu pastor e os líderes. Não existe um
líder perfeito, mas Deus dá aos líderes a
responsabilidade e a autoridade para que mantenham a
unidade da igreja. Durante conflitos interpessoais, esse
é um trabalho ingrato. Pastores têm freqüentemente a
desagradável tarefa de agir como mediadores entre
membros magoados e imaturos que estão em conflito.
Eles também receberam a impossível tarefa de tentar
fazer que todos fiquem felizes, o que nem Jesus
conseguiu fazer!
A Bíblia é clara sobre como devemos nos relacionar
com aqueles nos servem: Sejam sensíveis a seus líderes
pastorais. Ouçam seus conselhos. Eles estão atentos à
condição da vida de vocês e trabalham sob a restrita
supervisão de Deus. Contribuam para a alegria de sua
liderança e não para os sobrecarregar. Por que tornar as
coisas difíceis para eles?22
Os pastores algum dia estarão perante Deus e terão
de prestar contas de como zelaram por você. Eles cuidam
de vocês como quem deve prestar contas.23 Mas você
também terá de prestar contas. Você prestará contas a
Deus sobre a forma que seguiu seus líderes.
A Bíblia dá aos pastores instruções específicas
sobre como lidar com pessoas desagregadoras no meio
da congregação. Eles devem evitar discussões e ensinar
gentilmente o contrário, enquanto oram para que elas
mudem. Devem admoestar os que são polêmicos, rogar
por harmonia e unidade, repreender os que forem
desrespeitosos com a liderança e remover os
desagregadores da igreja, caso não considerem os dois
avisos.24
Protegemos a congregação quando honramos os
que nos servem como líderes. Os pastores e anciãos
necessitam de nossas orações, incentivos, apreço e
amor. Recebemos as seguintes orientações: Agora lhes
pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os
que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram
no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta
estima, com amor, por causa do trabalho deles25
Eu o desafio a aceitar a responsabilidade de
proteger e promover a união em sua igreja. Empenhe-se
nisso com todo o seu esforço, e Deus irá se agradar.
Nem sempre será fácil. Algumas vezes você terá de fazer
o que é melhor para o corpo, e não para si mesmo,
mostrando preferência pelos outros. Este é um dos motivos
pelos quais Deus nos colocou em uma família
eclesiástica: para aprendermos o altruísmo. Em
comunidade, aprendemos a dizer “nós” em vez de “eu” e
“nosso” em vez de “meu”. Deus diz: Não pensem só em
seu próprio bem. Pensem nos outros cristãos e no que é
melhor para eles.26
Deus abençoa igrejas unidas. Na igreja de
Saddleback, cada membro assina um pacto que inclui
uma promessa de proteger nossa unidade.
Conseqüentemente, a igreja jamais teve um conflito que
dividisse a congregação. Tão importante quanto isso é o
fato de todos quererem fazer parte dela, uma vez que se
trata de uma comunidade unida e amorosa. Nos últimos
sete anos, a igreja batizou mais de 9 100 novos
convertidos. Quando Deus tem um punhado de novos
cristãos que quer libertar, ele busca como incubadora a
igreja mais carinhosa que puder encontrar.
O que você está fazendo no plano pessoal para
tornar sua igreja local mais aconchegante e amorosa?
Existem muitas pessoas em sua comunidade que estão
procurando amor e um lugar ao qual pertencer. A
verdade é que todo o mundo precisa e quer ser amado e,
quando as pessoas acham uma igreja onde os membros
verdadeiramente amam e se importam uns com os
outros, elas vão dar um jeito de entrar ainda que as
portas estejam trancadas.
VIGÉSIMO PRIMEIRO DIA
PENSANDO SOBRE MEU PROPÓSITO
Um tema para reflexão: Tenho a responsabilidade de
proteger a unidade de minha igreja.
Um versículo para memorizar: Portanto, concentremonos
nas coisas que contribuem para a harmonia e no
crescimento de nossa comunhão conjunta (Romanos
14.19; CH).
Uma pergunta para meditar: O que estou fazendo
pessoalmente para proteger a unidade em minha família
eclesiástica neste exato momento?


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