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Uma vida com proposito0s chamada

Aproveitando este livro ao máximo Esta obra é mais do que um livro; trata-se de um guia para uma jornada espiritual de 40 dias, q...

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Dia 18 - Tendo uma vida em comum


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Dia 18
Tendo uma vida em comum

Cada um de vocês é parte do corpo de Cristo, e vocês
foram escolhidos para v iver juntos em paz.
Colossenses 3.15; CEV
Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido
como se todos fossem irmãos!
Salmos 133.1; NTLH
A vida foi feita para ser partilhada.
Deus quer que vivamos juntos. A Bíblia chama essa
experiência compartilhada de comunhão. Hoje em dia,
entretanto, a palavra perdeu grande parte de seu
significado bíblico. “Comunhão” ou “confraternização”
hoje se refere normalmente a uma conversa casual, uma
atividade social, comida e diversão. A pergunta “Onde
você busca comunhão [congrega]?” significa “Qual igreja
você freqüenta?”. “Ficar para a confraternização
[comunhão]” normalmente significa “esperar pelo
lanche”.
A real comunhão significa muito mais do que
apenas aparecer nos cultos. É ter vida em comum. Ela
inclui amar altruisticamente, compartilhar com
transparência, servir nas necessidades práticas, ser
generoso com o sacrifício de si mesmo, consolar
compassivamente e todas as outras orientações “uns aos
outros” encontradas no Novo Testamento.
Quando se trata de comunhão, o tamanho importa: quanto menor melhor. Você pode adorar no meio de uma
multidão, mas não pode ter comunhão com ela. Quando
um grupo se torna algo maior do que dez pessoas,
alguém deixa de participar — normalmente o mais
pacato —, e umas poucas pessoas acabam dominando o
grupo.
Jesus ministrou no contexto de um pequeno grupo
de discípulos. Ele podia ter escolhido mais, porém sabia
que doze estava em torno do número máximo de pessoas
que um grupo pequeno pode conter para que todos
possam participar.
O corpo de Cristo, assim como seu próprio corpo, é
na verdade um conjunto de muitas pequenas células. A
vida do corpo de Cristo, tal qual o seu corpo, está
contida no interior das células. Por essa razão, todo
cristão deve estar envolvido em um pequeno grupo
dentro de sua igreja; seja um grupo de comunhão nos
lares, seja uma classe de escola dominical, seja um
grupo de estudo bíblico. É ali que ocorre a verdadeira
comunhão, e não nas grandes reuniões. Se você
imaginar sua igreja como um navio, os grupos pequenos
são os botes salva-vidas presos a ela.
Deus fez uma fantástica promessa a respeito de
grupos pequenos de crentes: Pois onde se reunirem dois
ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles.1
Infelizmente, mesmo estar em um grupo pequeno não
lhe garante experimentar uma comunhão real. Muitas
classes de escola dominical, bem como grupos
pequenos, ficam presos à superficialidade e não fazem
idéia de como é experimentar a verdadeira comunhão.
Qual é a diferença entre a comunhão verdadeira e a
falsa?
Na comunhão verdadeira, as pessoas encontram
autenticidade. A comunhão autêntica não é superficial;
um papo-furado repleto de banalidades. É genuína, de coração para coração; às vezes permitindo partilhar
coisas íntimas. Ela ocorre quando as pessoas são
verdadeiras sobre quem são e sobre o que está
acontecendo em sua vida. Elas dividem suas mágoas,
revelam seus sentimentos, confessam suas falhas, dão a
conhecer suas dúvidas, admitem seus medos,
reconhecem suas fraquezas e pedem ajuda e oração.
Autenticidade é exatamente o oposto do que você
encontra em algumas igrejas. Em vez de uma atmosfera
de honestidade e humildade, há uma conversação
fingida, representada, politiqueira, superficialmente
educada e frívola. As pessoas vestem máscaras, mantêm
a guarda levantada e agem como se tudo em sua vida
fosse positivo. Essas atitudes são a morte da verdadeira
comunhão.
É somente quando somos abertos sobre nossa vida
que experimentamos a real comunhão. A Bíblia diz: Se,
porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos
comunhão uns com os outros [...] se afirmarmos que
estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos.2 O
mundo pensa que a intimidade ocorre na escuridão,
mas Deus diz que ocorre na luz. As trevas são usadas
para esconder ferimentos, erros, medos, fracassos e
falhas. Mas, na luz, nós os trazemos todos para um
lugar aberto e admitimos quem realmente somos.
Naturalmente, ser autêntico exige tanto coragem
quanto humildade. Significa enfrentar seu medo de
exposição, de rejeição e de ser novamente magoado. Por
que alguém correria tal risco? Porque é a única maneira
de crescer espiritualmente e ser emocionalmente
saudável. A Bíblia diz: Portanto, confessem os seus
pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para
serem curados.3 Nós só crescemos assumindo riscos, e o
mais difícil risco de todos é sermos honestos com nós
mesmos e com os outros. 
Na verdadeira comunhão, as pessoas encontram
reciprocidade. Reciprocidade é a arte de dar e receber.
É depender um do outro. A Bíblia diz: A forma em que
Deus estruturou os nossos corpos é o modelo para compreendermos
as vidas reunidas como igreja: todas as
partes são interdependentes.4 Mutualidade é o coração
da comunhão: edificar relacionamentos recíprocos,
dividir responsabilidades e ajudar uns aos outros. Paulo
disse: Quero que nos ajudemos uns aos outros com a fé
que temos. A vossa fé me ajudará, e a minha fé os
ajudará.5
Todos somos mais constantes em nossa fé, quando
outras pessoas caminham conosco e nos incentivam. A
Bíblia ordena que haja prestação de contas, incentivo
recíproco, mútuo atendimento e honra recíproca.6 Por
mais de cinqüenta vezes ao longo do Novo Testamento,
somos orientados a realizar diferentes tarefas “uns aos
outros” e “entre si”. A Bíblia diz: Esforcemo-nos em
promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua.7
Você não é responsável por todos no corpo de
Cristo, mas é responsável para com eles. Deus espera
que você faça tudo que puder para ajudá-los.
Na verdadeira comunhão, as pessoas encontram
compaixão. Compaixão não é dar um conselho ou
oferecer uma ajuda rápida e superficial; compaixão é
penetrar e partilhar a dor dos outros. A compaixão diz:
“Compreendo o que você está passando, e o que você
sente não é estranho ou absurdo”. Hoje em dia algumas
pessoas chamam isso de “empatia”, mas a palavra
bíblica é “compaixão”. A Bíblia diz: Como povo escolhido
de Deus [...] revistam-se de profunda compaixão,
bondade, humildade, mansidão e paciência.8
A compaixão alcança duas necessidades
fundamentais dos seres humanos: a necessidade de ser
compreendido e a necessidade de ter seus sentimentos confirmados. Toda vez que compreende e confirma o
sentimento de alguém, você constrói comunhão. O
problema é que estamos freqüentemente tão apressados
em corrigir as coisas que não temos tempo de sentir
compaixão. Ou ainda estamos preocupados com nossas
mágoas. A autopiedade esgota completamente a
compaixão pelas outras pessoas.
Existem diferentes níveis de comunhão, e cada um
é adequado a um momento diferente. Os níveis mais
superficiais de comunhão são: a comunhão de colaboração
e a comunhão de estudo da Palavra de Deus em
conjunto. Em um nível mais profundo está a comunhão
de serviço, como quando ministramos em conjunto em
viagens missionárias ou em obras de caridade. O nível
mais profundo e intenso é a comunhão de sofrimento,9
quando entramos na dor e no sofrimento uns dos outros
e carregamos os fardos uns dos outros. Os cristãos que
melhor compreendem esse nível são os que ao redor do
mundo estão sendo perseguidos, depreciados e
freqüentemente martirizados por sua fé.
A Bíblia ordena: Compartilhem os seus problemas e
transtornos uns com os outros e dessa forma obedeçam à
lei de Cristo.10 É em tempos de crise, tristeza e dúvidas
profundas que mais precisamos uns dos outros. Quando
as circunstâncias nos esmagam a ponto de nossa fé
vacilar, é que mais precisamos de amigos crentes.
Precisamos de um grupo pequeno de amigos que
tenham fé em Deus por nós e para nos fazer vencer as
dificuldades. Em um grupo pequeno, o corpo de Cristo é
real e palpável, mesmo quando Deus parece distante.
Foi disso que Jó necessitou durante seu sofrimento. Ele
exclamou: Um homem desesperado deve receber a compaixão
de seus amigos, muito embora ele tenha
abandonado o temor do Todo-Poderoso.11
Na comunhão verdadeira, as pessoas encontram misericórdia. A comunhão é uma situação em que
opera a graça; em que os erros não são lembrados, mas
apagados. A comunhão acontece quando a misericórdia
triunfa sobre a justiça.
Todos precisamos de misericórdia, porque todos
tropeçamos e caímos e precisamos de ajuda para voltar
ao caminho. Precisamos oferecer misericórdia uns aos
outros e estar dispostos a recebê-la uns dos outros.
Deus diz: Quando as pessoas pecarem, vocês devem
perdoá-las e confortá-las, para que não sejam vencidas
pelo desespero.12
Você não pode ter comunhão sem que haja perdão.
Deus alerta: Jamais guardem rancor,13 porque amargura
e ressentimento sempre destroem a comunhão. Como
somos imperfeitos e pecadores, inevitavelmente
magoamos uns aos outros quando ficamos juntos por
algum tempo. Às vezes magoamos uns aos outros intencionalmente
e às vezes sem querer, mas de qualquer
forma são necessárias enormes quantidades de graça e
misericórdia para criar e manter a comunhão. A Bíblia
diz: Vocês precisam ter consideração para com as faltas
uns dos outros e perdoar aos que lhes ofendem.
Lembrem-se: assim como o Senhor lhes perdoou, vocês
devem perdoar aos outros.14
A misericórdia de Deus para conosco é um estímulo
para mostrarmos misericórdia com os outros. Lembrese:
jamais lhe será pedido que perdoe a alguém mais do
que Deus já lhe perdoou. Sempre que é magoado por
alguém, você tem uma escolha a fazer: usar sua energia
e seus sentimentos para buscar vingança ou encontrar
solução. Você não tem como buscar a ambos.
Muitas pessoas relutam em mostrar misericórdia
porque não sabem a diferença entre confiar e perdoar.
Perdoar é esquecer o passado. Confiar tem relação com
comportamento futuro.
O perdão deve ser imediato, tenha ou não a pessoa pedido por ele. A confiança deve ser reconstruída com o
transcurso do tempo. Confiança exige antecedentes. Se
o magoam repetidamente, Deus lhe ordena que perdoe
imediatamente; mas não se espera que você volte a
confiar imediatamente ou que continue permitindo que
tais pessoas o magoem. Elas devem mostrar que
mudaram com o tempo. O melhor lugar para restaurar a
confiança é no contexto de apoio mútuo de um grupo
pequeno que ofereça tanto encorajamento como
prestação de contas mútuos.
Existem muitos outros benefícios que você irá
experimentar ao fazer parte de um grupo pequeno
comprometido com a verdadeira comunhão. Essa é uma
parte essencial da sua vida cristã que não pode ser
ignorada. Por mais de dois mil anos, os cristãos têm se
reunido regularmente em grupos pequenos para buscar
comunhão. Se você nunca fez parte de um grupo ou de
uma classe como essa, não sabe o que está perdendo.
No próximo capítulo, veremos o que é necessário
para criar esse tipo de comunidade com os outros
crentes, mas espero que este capítulo o tenha deixado
ansioso para experimentar a autenticidade, a
reciprocidade, a compaixão e a misericórdia da
verdadeira comunhão. Você foi criado para viver em
comunidade.
DÉCIMO OITAVO DIA
PENSANDO SOBRE MEU PROPÓSITO
Um tema para reflexão: Preciso de outras pessoas
em minha vida.
Um versículo para memorizar: Compartilhem os
seus problemas e transtornos uns com os outros e dessa forma obedeçam à lei de Cristo (Gaiatas 6.2; NLT).
Uma pergunta para meditar: Que passo posso dar
hoje para me unir a outro crente de forma mais íntima e
verdadeira?


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