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Uma vida com proposito0s chamada

Aproveitando este livro ao máximo Esta obra é mais do que um livro; trata-se de um guia para uma jornada espiritual de 40 dias, q...

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Dia 19 - Cultivando a comunidade


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Dia 19
Cultivando a comunidade

Vocês podem desenvolver uma comunidade saudável e
robusta que viva de acordo com Deus e desfrute os
resultados se tão-somente derem conta da árdua tarefa de
se relacionarem bem uns com os outros, tratando-se digna
e honradamente.
Tiago 3.18; Msg
Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos, à vida em
comum, à refeição comunitária e às orações.
Atos 2.42; Msg
Comunidade exige comprometimento.
Somente o Espírito Santo pode criar uma
verdadeira comunhão entre crentes, mas ele processa
isso através das escolhas e compromissos que fazemos.
Paulo trata dessa dupla responsabilidade: Vocês estão
unidos na paz por meio do Espírito. Esforcem-se, portanto,
para continuar unidos desse modo.1 É necessário tanto o poder de Deus quanto o nosso esforço para produzir
uma comunidade cristã amorosa.
Infelizmente, muitas pessoas crescem em famílias
com relacionamentos perniciosos, então carecem das
habilidades relacionais necessárias à verdadeira
comunhão. Elas devem ser ensinadas a lidar e se
relacionar com as outras pessoas na família de Deus.
Felizmente, o Novo Testamento é repleto de instruções
sobre como partilhar uma vida. Paulo escreveu: Escrevolhe
estas coisas, [para que] saiba como viver na família de
Deus. Essa família é a igreja.2
Se você está cansado de comunhão fajuta e gostaria
de cultivar uma comunidade amorosa com uma
comunhão verdadeira em seu grupo pequeno, classe de
escola dominical ou igreja, será necessário fazer
algumas escolhas difíceis e assumir alguns riscos.
Formar uma comunidade exige sinceridade. Você
deverá ter uma grande dedicação a falar a verdade de
forma carinhosa, mesmo quando preferir passar por
cima de um problema ou desconsiderar um assunto.
Embora seja muito mais fácil permanecer em silêncio
enquanto os outros à sua volta prejudicam a si próprios
e aos outros com alguma prática pecaminosa, essa não é
a atitude de amor a ser tomada. Poucas pessoas podem
contar com alguém que as ame o suficiente para dizerlhes
a verdade (mesmo quando a verdade machuca),
então continuam em caminhos de autodestruição. Nós
freqüentemente sabemos o que precisa ser dito a
alguém, mas nossos temores nos impedem de dizer.
Muitas comunidades são sabotadas pelo medo: ninguém
tem coragem de falar em meio ao grupo, enquanto a vida
de um membro desmorona.
A Bíblia nos manda falar a verdade em amor,3
porque não podemos ter uma comunidade sem
sinceridade. Salomão disse: A resposta sincera é sinal de uma amizade verdadeira.4 Algumas vezes, isso significa
importar-se a ponto de carinhosamente questionar
aquele que estiver pecando ou sendo tentado a pecar.
Paulo diz: Irmãos, se alguém for surpreendido em algum
pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo
com mansidão.5
Muitas comunidades e grupos pequenos
permanecem superficiais por terem receio de conflitos.
Toda vez que uma questão vem à tona e pode causar
tensão ou desconforto, é imediatamente encoberta, a fim
de preservar uma falsa sensação de paz. O Sr. “Panos
Quentes” intervém e tenta aplacar os ânimos. O assunto
nunca é resolvido, e todos vivem com uma frustração
dissimulada. Todos sabem do problema, mas ninguém
fala sobre ele abertamente. Isso cria um ambiente
doentio de segredos, onde floresce a fofoca. A solução de
Paulo era direta:
Chega de mentiras, chega de fingimento. Fale a
verdade ao seu próximo. Afinal, no corpo de Cristo,
estamos todos ligados uns aos outros. Quando você mente
para os outros, você acaba mentindo para si mesmo.6
A verdadeira comunhão, seja no casamento, seja na
amizade, seja na sua igreja, depende da franqueza. Na
verdade, o túnel do conflito é a travessia para a
intimidade em qualquer relacionamento. Até que vocês
se importem o suficiente para confrontar e solucionar os
obstáculos encobertos, jamais ficarão íntimos uns dos
outros. Quando um conflito é tratado corretamente,
crescemos em intimidade uns com os outros ao
enfrentar e resolver nossas diferenças. A Bíblia diz: No final,
as pessoas valorizam a sinceridade mais que a
bajulação.7
Franqueza não é uma licença para dizer o que você
quer, onde quiser e sempre que quiser. Não é grosseria.
A Bíblia diz que existe um tempo certo e um modo certo de
fazer cada coisa.8 Palavras impensadas deixam feridas permanentes. Deus nos manda falar uns aos outros na
igreja como carinhosos membros da mesma família: Não
repreenda asperamente o homem idoso, mas exorte-o
como se ele fosse seu pai; trate os jovens como a irmãos,
as mulheres idosas como a mães, e as moças como a
irmãs.9
Lamentavelmente, milhares de comunidades foram
destruídas por falta de honestidade. Paulo teve de repreender
a igreja de Corinto pelo seu código de silêncio
passivo, ao permitir a imoralidade em sua comunidade.
Visto que ninguém tinha coragem de enfrentar o
problema, ele disse: Vocês não podem simplesmente virar
para o outro lado e esperar que isso vá embora por si
mesmo. Exponham a situação e lidem com ela [...] melhor
a desolação e o constrangimento do que a condenação [...]
Vocês deixam isso passar como sendo algo pequeno, mas
é tudo, menos pequeno [...] Não deveriam agir como se
tudo estivesse tranqüilo, quando um de seus
companheiros cristãos é promíscuo ou delinqüente, é
impertinente com Deus ou indelicado com os amigos,
quando se embebeda ou se torna ganancioso e voraz.
Vocês não podem simplesmente concordar com isso,
agindo como se fosse um comportamento aceitável. Não
sou responsável pelo que fazem os de fora, mas não
teríamos alguma responsabilidade por aqueles de dentro
de nossa comunidade?10
Formar uma comunidade exige humildade. A
presunção, o convencimento e o orgulho obstinado
destroem a comunhão mais rápido que qualquer outra
coisa. O orgulho ergue muros entre as pessoas; a
humildade ergue pontes. A humildade é o ungüento que
acalma e suaviza as relações. É por isso que a Bíblia diz:
Sejam todos humildes uns para com os outros.11 A
vestimenta adequada à comunhão é a postura humilde.
O resto do último versículo diz:... porque Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes.12
Essa é a outra razão pela qual precisamos ser humildes:
o orgulho obstrui a graça de Deus em nossa vida, a qual
devemos ter para crescer, nos transformar, ser sarados e
ajudar os outros. Recebemos a graça de Deus ao admitir
humildemente que precisamos dela. A Bíblia diz que, no
momento em que somos arrogantes, vivemos em
oposição a Deus! Essa é uma maneira tola e perigosa de
viver.
Você pode desenvolver a humildade de várias
maneiras práticas: admitindo suas fraquezas, sendo
paciente com as fraquezas dos outros, estando aberto
para admoestações e pondo os outros em evidência.
Paulo orientou: Tenham a mesma atitude uns para com
os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a
associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam
sábios aos seus próprios olhos.13 Aos cristãos em Filipos
ele escreveu: Humildemente considerem os outros
superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos
seus interesses, mas também dos interesses dos outros.14
Humildade não é pensar menos de si mesmo, mas
pensar menos em si mesmo; humildade é pensar mais
nos outros. Os humildes concentram-se de tal forma em
servir os outros, que não pensam em si.
Formar uma comunidade exige cortesia. Somos
corteses quando respeitamos nossas diferenças e somos
cuidadosos com os sentimentos uns dos outros e
pacientes com as pessoas que nos irritam. A Bíblia diz:
É preciso carregar o “fardo” de termos consideração para
com as dúvidas e temores de outras pessoas — daqueles
que sentem que essas coisas estão erradas. Agrademos
ao outro, e não a nós próprios, e façamos aquilo que é
para o seu bem e assim o edificaremos no Senhor.15 Paulo
disse a Tito: O povo de Deus deve ser generoso e cortês.16
Em toda igreja e em todo pequeno grupo, há sempre pelo menos uma pessoa “difícil”, e normalmente
mais que uma. Essas pessoas podem ter carências
emocionais, insegurança profunda, maneirismos
irritantes e escassas habilidades sociais. Você deve
chamá-las de pessoas NTE (“Necessária Tolerância
Extra”).
Deus pôs essas pessoas em nosso meio tanto para
benefício delas quanto nosso. Elas são uma
oportunidade para crescermos e um teste para a
comunhão. Será que conseguiremos amá-las como irmãos
e irmãs, tratando-as com dignidade?
Em uma família, a aceitação não se baseia em
quanto você é esperto, bonito ou talentoso. Baseia-se no
fato de pertencermos uns aos outros. Defendemos e
protegemos a família. Um membro da família pode ser
um pouco pateta, mas ainda assim é um de nós. Da
mesma forma, a Bíblia diz: Sejam dedicados uns aos
outros como uma família afetuosa. Aprimorem-se em
demonstrar respeito uns para com os outros.17
A verdade é que todos temos excentricidades e
traços de temperamento irritantes, mas comunidade não
tem nada que ver com compatibilidade. O fundamento
para termos comunhão é nosso relacionamento com
Deus: somos uma família.
Um segredo para a cortesia é saber de onde as
pessoas estão vindo. Descubra o histórico delas. Quando
você souber por que coisas passaram, certamente será
mais compreensivo. Em vez de pensar na distância que
elas ainda têm a percorrer, pense na distância que já
percorreram apesar da dor que carregam.
Outra parte da cortesia é não subestimar as
dúvidas das outras pessoas. O fato de você não temer
alguma coisa não torna esse sentimento inválido. A
verdadeira comunidade se forma quando as pessoas
sabem que é seguro partilhar seus medos e suas
dúvidas sem serem julgadas.
Formar uma comunidade exige sigilo. Somente
em um ambiente seguro, onde houver um acolhimento
carinhoso e sigilo confiável, as pessoas se abrirão e
compartilharão suas maiores mágoas, necessidades e
erros. Sigilo não significa ficar em silêncio enquanto seu
irmão ou irmã peca, e sim saber que aquilo que for
comentado no grupo ficará restrito ao grupo. O grupo
precisa conviver com isso e evitar a fofoca.
Deus detesta a fofoca; principalmente quando é
maldosamente disfarçada como “pedido de oração” a
favor de alguém. Deus diz: Os maus provocam
discussões, e quem fala mal dos outros separa os maiores
amigos.18 A fofoca sempre causa mágoa e discórdia, e
isso destrói amizades. Deus é claro quando nos orienta a
advertir os que causam dissensão entre cristãos.19 Eles
podem se enfurecer e deixar seu grupo ou igreja ao
serem enfrentados por causa de suas ações que
semeiam a discórdia; mas a comunhão da igreja é mais
importante que qualquer indivíduo.
Formar uma comunidade exige constância. Você
deve manter um contato constante e regular com seu
grupo, a fim de desenvolver a verdadeira comunhão.
Relacionamentos exigem tempo. A Bíblia nos diz: Não
abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de
assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos
uns aos outros.20 Devemos desenvolver o hábito de nos
reunir. Hábito é algo que você faz com freqüência, e não
uma vez ou outra. Você tem de passar tempo com as
pessoas — muito tempo — para estabelecer
relacionamentos íntimos. É por isso que a comunhão é
tão superficial em muitas igrejas; não passamos tempo
suficiente juntos, e o tempo que passamos é usado
normalmente para ouvir uma única pessoa falar.
Uma comunidade não é formada de acordo com nossa conveniência (“Vamos nos reunir quando eu tiver
vontade”), mas na convicção de que ela é necessária
para nossa saúde espiritual. Se você quiser cultivar uma
comunhão verdadeira, isso significará reunir-se mesmo
quando você não tenha vontade, porque você acredita
que é importante. Os primeiros cristãos se reuniam
todos os dias! Regularmente eles adoravam juntos no
templo todos os dias, reuniam-se em grupos pequenos
nas casas para a Comunhão, e participavam das suas
refeições com grande alegria e gratidão.21 Viver em
comunhão requer investimento de tempo.
Se você é membro de um grupo pequeno ou de uma
classe de escola dominical, recomendo que se faça um
pacto entre todos, o qual inclua as nove características
da comunhão bíblica: “Partilharemos nossos verdadeiros
sentimentos (autenticidade), incentivaremos uns aos
outros (reciprocidade), apoiaremos uns aos outros
(compaixão), perdoaremos uns aos outros (misericórdia),
falaremos a verdade com amor (sinceridade),
admitiremos nossas fraquezas (humildade),
respeitaremos nossas diferenças (cortesia), não
fofocaremos (sigilo) e faremos do grupo uma prioridade
(constância)”.
Quando você olha a lista de características, tornase
evidente o motivo por que comunhão é tão rara. Ela
significa desistir de nosso individualismo e
independência para nos tornar interdependentes. Mas
os benefícios de dividir a vida com os outros suplanta
largamente os custos e nos prepara para o céu.
DÉCIMO NONO DIA
PENSANDO SOBRE MEU PROPÓSITO
Um tema para reflexão: Comunidade exige comprometimento. 
Um versículo para memorizar: Nós compreendemos o
que é o amor quando descobrimos que Cristo deu sua vida
por nós. Significa que temos de dar nossa vida pelos
outros crentes (1 João 3.16; GWT).
Uma pergunta para meditar: Como posso hoje ajudar a
criar as características de uma comunidade verdadeira
em meu grupo pequeno e em minha igreja?


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