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Uma vida com proposito0s chamada

Aproveitando este livro ao máximo Esta obra é mais do que um livro; trata-se de um guia para uma jornada espiritual de 40 dias, q...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Dia 14 - Quando Deus PARECE DISTANTE


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Dia 14
Quando Deus PARECE DISTANTE

Ele se escondeu do seu povo, mas eu confio nele e nele
ponho a minha esperança.
Isaías 8.17; NTLH
Deus é real, a despeito de como você se sinta.
É fácil adorar a Deus quando as coisas vão bem —
quando ele provê comida, amigos, família, saúde e
situações felizes. Mas as circunstâncias não são sempre
agradáveis. E como então você irá adorar a Deus? O que você faz quando Deus parece estar a milhões de
quilômetros?
A mais profunda adoração é louvar a Deus a
despeito da dor, dar graças durante a provação, manter
a confiança nele em meio à tentação, render-se a ele
durante um sofrimento e amá-lo quando ele parece
distante.
Amizades são freqüentemente testadas por
separação e silêncio; ou você é separado por uma
distância física, ou está impossibilitado de conversar. Na
sua amizade com Deus, não será sempre que você se
sentirá próximo dele. Philip Yancey observou sabiamente:
“Todo relacionamento passa por períodos de
proximidade e distanciamento, e, no relacionamento
com Deus, por mais íntimo que seja, o pêndulo vai
oscilar de um lado para o outro”.1 É aí que a adoração
fica difícil.
Para amadurecer a amizade, Deus irá testá-la com
períodos de aparente separação — épocas em que se tem
o sentimento de que Deus nos abandonou ou esqueceu.
Tem-se a impressão de que Deus está a quilômetros de
distância. João da Cruz se referiu a esses dias de seca
espiritual, dúvida e distanciamento de Deus como “a
noite escura da alma”. Henri Nouwen chamou-os de “o
ministério da ausência”. A. W. Tozer chamou-os de “o
ministério da noite”. Outros o mencionam como “o
inverno do coração”.
Com exceção de Jesus, Davi foi provavelmente
quem teve uma amizade mais íntima com Deus do que
qualquer outra pessoa. Deus teve prazer em chamá-lo
um homem segundo o meu coração.2 Apesar disso, Davi
freqüentemente reclamava da aparente ausência de
Deus: Por que, SENHOR, tu permaneces afastado na hora
do sofrimento? Por que te escondes de mim?;3 Por que me
abandonaste? Por que estás tão longe de salvar-me, tão
longe dos meus gritos de angústia?;4 Por que me rejeitaste?5 É óbvio que Deus não abandonou realmente
Davi, assim como não abandona você. Ele prometeu
várias vezes: Eu jamais o abandonarei ou rejeitarei.6 Mas
Deus não prometeu: “Você sempre sentirá a minha
presença”. Aliás, Deus reconhece que algumas vezes
esconde a sua face de nós.7 Existem momentos em que
ele parece ter desaparecido de nossa vida sem deixar
pistas.
Floyd McClung descreve o que acontece: “Certo dia
você acorda e percebe que todas as suas sensações de
comunhão espiritual se foram. Você ora, mas nada
acontece. Você repreende o Diabo, mas isso não muda
nada. Você faz exercícios espirituais [...] seus amigos
oram por você [...] você confessa cada pecado que
consegue imaginar, e então sai por aí pedindo perdão a
todos que conhece. Você jejua [...] e nada ainda. Você
começa a se perguntar quanto tempo essa depressão
espiritual irá durar. Dias? Semanas? Meses? Será que
ela vai acabar? [...] você tem a impressão de que suas
orações simplesmente batem no teto e voltam. Em
absoluto desespero, você grita: “Qual é o meu
problema?”.8
A verdade é que não há nada de errado com você!
Trata-se de uma parte normal da provação e
amadurecimento de sua amizade com Deus. Todo
cristão passa por isso ao menos uma vez, e normalmente
várias vezes. É doloroso e perturbador, mas
absolutamente vital para o desenvolvimento da sua fé.
Ter conhecimento disso deu esperança a Jó quando não
podia sentir a presença de Deus em sua vida. Ele falou:
Se vou para o Oriente, lá ele não está; se vou para o
Ocidente, não o encontro. Quando ele está em ação no
Norte, não o enxergo; quando vai para o Sul, nem sombra
dele eu vejo! Mas ele conhece o caminho por onde ando;
se me puser à prova, aparecerei como o ouro.9
Quando Deus parece distante, você pode pensar que ele está zangado ou o está punindo por algum
pecado. E na verdade o pecado realmente o desliga de
uma amizade íntima com Deus. Nós entristecemos o
Espírito de Deus e sufocamos nossa amizade com ele ao
desobedecer, entrar em conflito com outras pessoas, nos
ocupar ou ter amizade com o mundo, além de outros
pecados.10
Mas freqüentemente esse sentimento de abandono
e afastamento de Deus não tem nenhuma relação com o
pecado. É um teste de fé que todos devemos enfrentar.
Será que você continuará a amar, confiar, obedecer e
adorar a Deus, mesmo quando não sente a sua presença
nem há evidência visível da ação divina em sua vida?
Nos dias de hoje, o erro mais comum que os
cristãos cometem ao adorar é buscar uma experiência
em vez de buscar a Deus. Eles buscam sensações e, se
elas ocorrerem, concluem que foram bem-sucedidos em
adorar. Errado! Na realidade, Deus em geral afasta as
nossas sensações para não dependermos delas. Buscar
uma sensação — mesmo uma sensação de proximidade
com Cristo — não é adoração.
Quando você é um cristão novo, Deus lhe dá
muitas emoções comprobatórias e freqüentemente
responde às orações mais imaturas e egoístas, tudo para
que você saiba que ele existe. Mas, à medida que você
crescer na fé, ele irá emancipá-lo dessa dependência.
A onipresença de Deus e a manifestação de sua
presença são coisas diferentes. Uma é um fato; a outra é
freqüentemente uma sensação. Deus está sempre
presente, mesmo que você não perceba sua presença, e
sua presença é muito profunda para ser medida por
uma mera emoção.
Sim, ele quer que você sinta a sua presença, porém
ele está mais interessado que você confie, e não tanto
que o sinta. Fé, e não sentimentos, agrada a Deus.
As situações que mais põem à prova a sua fé são
aquelas em que a vida desanda e Deus não pode ser
achado. Isso aconteceu com Jó. Em um único dia, ele
perdeu tudo — sua família, seus negócios, sua saúde e
tudo o que possuía. E, o que é pior, ao longo de 37
capítulos, Deus não disse nada!
Como louvar a Deus quando você não compreende
o que está acontecendo na sua vida e Deus está em
silêncio? Como permanecer em comunhão em meio a
uma crise e sem nenhum contato? Como manter os
olhos em Jesus quando eles estão cheios de lágrimas?
Você faz o que fez Jó: Então prostrou-se, rosto em
terra, em adoração, e disse: Saí nu do ventre da minha
mãe, e nu partirei. O SENHOR o deu, o SENHOR O levou;
louvado seja o nome do SENHOR.11
Diga a Deus exatamente como você se sente.
Derrame seu coração perante ele. Descarregue todos os
seus sentimentos. Jó fez isso quando disse: Por isso,
não posso ficar calado. Estou aflito, tenho de falar,
preciso me queixar, pois o meu coração está cheio de
amargura.12 Quando Deus lhe pareceu distante, ele
clamou: Como tenho saudade dos dias do meu vigor,
quando a amizade de Deus abençoava a minha casa.13
Deus pode lidar com suas incertezas, sua raiva, seu
sofrimento, sua confusão e suas indagações.
Você sabia que admitir seu desespero para Deus
pode ser uma declaração de fé? Confiando em Deus e
sentindo desespero ao mesmo tempo, Davi escreveu: Cri,
por isso falei: Estou completamente arruinado.14 Isto
parece uma contradição: confiar em Deus, mas se sentir
destruído! A franqueza de Davi na verdade revela uma
profunda fé. Primeiro, ele acreditava em Deus. Segundo,
ele acreditava que Deus ouviria sua oração. E, terceiro,
ele acreditava que Deus o deixaria dizer como se sentia,
e ainda assim o amaria.
Concentre-se em quem Deus é — sua natureza
imutável. Independentemente das circunstâncias e de
como você se sente, apegue-se ao caráter imutável de
Deus. Lembre-se daquilo que é eternamente verdadeiro
a respeito de Deus: ele é bom, ele me ama, está comigo,
sabe por que coisas estou passando, ele se importa e
tem um bom plano para minha vida. V. Raymond
Edman disse: “Nunca duvide na escuridão do que Deus
lhe disse na luz”.
Quando a vida de Jó se desfez e Deus permaneceu
em silêncio, Jó ainda achou os seguintes motivos para
louvar a Deus:
• ele é bom e amoroso;15
• ele é todo-poderoso;16
• ele repara em cada detalhe da minha vida;17
• ele está no controle;18
• ele tem um plano para minha vida;19
• ele vai me salvar.20
Confie que Deus cumprirá as promessas. Em
tempos de seca espiritual, você deve confiar
pacientemente nas promessas de Deus, e não nas
emoções. Deve perceber que ele o está levando a um
nível mais profundo de maturidade. Uma amizade
baseada em emoções é na verdade frívola.
Então, não fique preocupado com os problemas. As
circunstâncias não podem mudar o caráter de Deus. A
graça de Deus ainda está a plena força; ele ainda é a seu
favor, mesmo que você não possa senti-lo. Na ausência
de circunstâncias confirmativas, Jó se apegou à Palavra
de Deus. Ele disse: Não me afastei dos mandamentos dos
seus lábios; dei mais valor às palavras de sua boca do
que ao meu pão de cada dia.21
Essa confiança na palavra de Deus fez que Jó permanecesse fiel, ainda que nada fizesse sentido. Sua
fé foi forte em meio à dor: Embora ele me mate, ainda
assim esperarei nele22
Quando você se sente abandonado por Deus e
mesmo assim mantém sua confiança nele, a despeito de
seus sentimentos, você o está adorando da forma mais
profunda.
Lembre-se do que Deus já fez por você. Se Deus
nunca tivesse feito nada mais por você, ele ainda
mereceria seu louvor ininterrupto pelo resto de sua vida,
por causa do que Jesus fez por você na cruz. O Filho de
Deus morreu por você! Este é o maior de todos os
motivos para adorar.
Infelizmente, esquecemos os detalhes cruéis do
torturante sacrifício que Deus fez a nosso favor. A
familiaridade traz a complacência. Mesmo antes de sua
crucificação, o Filho de Deus foi desnudado, espancado
até ficar quase irreconhecível, açoitado, ridicularizado e
escarnecido, coroado com espinhos e cuspido de forma
humilhante. Ultrajado e ridicularizado por homens
desalmados, ele foi tratado pior do que um animal.
Então, quase inconsciente pela perda de sangue,
ele foi forçado a arrastar uma cruz colina acima, foi
pregado nela e deixado para morrer com a lenta e
excruciante tortura da morte por crucificação. Enquanto
seu sangue escorria, escarnecedores ficavam ao seu
redor e gritavam insultos, desafiando sua afirmação de
que era Deus.
Em seguida, como Jesus assumiu em si mesmo a
culpa pelos pecados de toda a humanidade, Deus
desviou os olhos daquela horrível visão, e Jesus gritou
em total desespero: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me
abandonaste?”. Jesus poderia ter se salvado — mas
então não poderia salvar você. 
Palavras não podem descrever as trevas daquele
momento. Por que Deus permitiu e suportou tão
medonho e perverso ato de crueldade? Por quê? Para
que você pudesse ser poupado da eternidade no inferno
e para que você pudesse partilhar de sua glória para
sempre! A Bíblia diz: Em Cristo não havia pecado. Mas
Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados
para que nós, em união com ele, vivamos de acordo com a
vontade de Deus.23
Jesus desistiu de todas as coisas para que você
pudesse ter todas as coisas. Ele morreu para que você
pudesse viver para sempre. Somente isso já vale seu
agradecimento e louvor contínuo. Você nunca mais
deveria se perguntar por que motivo deveria ser grato.
DÉCIMO QUARTO DIA
PENSANDO SOBRE MEU PROPÓSITO
Um tema para reflexão: Deus é real, a despeito de
como você se sente.
Um versículo para memorizar: Deus mesmo disse:
Nunca os deixarei e jamais os abandonarei (Hebreus
13.5; NTLH).
Uma pergunta para meditar: Como me concentrar na
presença de Deus, especialmente quando ele parece
distante?

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